31.12.09

... O Melhor Ainda Está Para Vir!


2009 foi bom!
Mas foi melhor... porque vos tinhamos por perto!
Em 2009 esta familia do Cão tornou-se maior, mais amiga, mais solidaria!
Tivemos Noivas no Santo António, Fados no S. João, muitos encontros de amigos, muitas viagens à procura de outros públicos, e uma mão cheia de histórias pintadas em tons de Rosa e Esperança!
2009 encheu-nos a Alma!
Juntos ganhamos outra Força, outra Alegria, outra Dimensão!
2010 será certamente melhor... porque nós sabemos que
... O MELHOR AINDA ESTÁ PARA VIR!!!
Obrigado a todos os que se mantém por perto!
Este "post em jeito de brinde" é para toda esta familia que eu ADORO!!
Tchim Tchim!
BOM ANO!
RG

30.12.09

" O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis ".
(Fernando Pessoa)
Bom Ano 2010!
Até lá!
RG

23.12.09

Foto: Joaquim Machado
Quem Não Tem Cão - oficina de artistas, deseja a todos os Amigos, Bloguistas, Associados, Público, Actores, Assistentes, Jornalistas, Associações e demais familia um FELIZ NATAL e um ANO de 2010 cheio de Ventura e Prosperidade!!

Este Ano foi Bom...Mas o melhor ainda está para vir!
Amei tudo o que conseguimos fazer e construir este ano!
Obrigado a todos os que se mantém por perto e nos dão força, só assim é possivel acreditar!
BOAS FESTAS!
RG

19.12.09

"RoSa EsPeRaNçA" sob o olhar de Teresa...


Eu não sabia bem ao que ia. Que eram sete mulheres. Que na primeira pessoa iriam falar de cancro. Que (sobre)viviam à luz da cura. Vidas cor-de-rosa. Cheias de esperanças. Uma, a delas, outra para dar.(Per)correram o país já rendido ao encanto do que havia para partilhar. Um grupo de figurantes activo. Um encenador interessante. Um grupo de amigas inicialmente virtuais que, aos poucos, se permitiram invadir. E que eram todos amigos. Era o que eu sabia de tudo aquilo.Uma amiga já tinha ido assistir à peça. Maravilhas, foi o que me relatou.

Leiria surge como painel para finalizar a digressão. Que adorava ir, matei eu. Pois que vamos, esfolou ela. Venham, venham, matamos saudades, meteu-se a outra ao barulho. Que era muito longe. Viajar de noite. Sim, e depois? E fomos. Eu e a Linda. A Albertina de anfitriã.Para mim é medo, raiva, inconformação. E mais medo. Perdem-se os amores. E, por mais que se descruzem os braços, nunca o abraço em que se voltam a fechar tem sido suficientemente forte para as agarrar aqui, a nós. Às pessoas que se amam e que se desejam, indefectivelmente, por perto, por mais um dia que seja. Desmesuradamente arranca-nos a alma, traz-nos o grito infinito daquilo que será o resto dos dias da nossa alma: o choro e a saudade, incontornáveis. Quem ousa? Ele, o cancro. Esta é a minha vivência.
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O cancro para mim tem sido, sempre, significado de morte. Sandra, Márcia, Aida, a amiga da Mãe, o tio, Costa Pinto. Todos levados pelos cornos de um touro que insiste em vigorar na arena, numa dança de passos toureados que insiste ser dele. É assim que o cancro é.


Primeira fila, os dois melhores lugares. O palco miraculosamente ao nivel do meu coração. Se eu desse três passos, tocava-lhes.Deixei-as falar para mim, dei-lhes, na qualidade de público, as minhas lágrimas, entreguei a alma nas palavras majestosas que difundiam, as de esperança. Elas estavam vivas, bonitas, felizes, ali. O cancro para elas era cor-de-rosa.Os balões. Coloridos. Que surgiram na plateia. É a magia que trago de lá.
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Um significava a inocência do nosso dia-a-dia em que não imaginamos de que cor se pode transformar a nossa vida, a qualquer momento. Outro, a fragilidade. Mais um, a alegria de ter vencido. Dois, três, quatro balões gigantescos que eu e os do lado não queríamos ver pousados no chão. E, quais crianças, insistíamos em tocar-lhes com a ponta dos dedos, impedindo que no chão caíssem. Demos-lhes balanço o tempo que foi possível. Senti que estávamos ali, afinal, pelo mesmo motivo. Ir em busca de qualquer coisa que não seria mais forte do que nós e que jamais nos faria cair, ainda que... Frágeis.
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Daquele palco veio ainda o desespero, o grito em relatos reais. A família. Os amigos. A medicina. E a Fé. A Fé no filho que se quer ver criado, no marido que não sabe viver sem o Amor, na Mãe que não tem como direito ver partir a filha, em Deus. Que impoprta? Fé. Numa só palavra, em jeito de monossílabo, logo, alvo fácil de agarrar e proferir. O suficiente para iniciar uma luta, afinal! Daquele palco, ainda, o glamour, a festa, o champanhe. A VIDA!

No final, Fame. I want to live forever! Palmas, mais palmas. De pé. Orgulhosamente de pé a aplaudirmos RoSa EsPeRaNçA! E a dançar!

Chorei-me do princípio ao fim. Que a peça é forte. Estrondosamente forte. Lavei ali a minha alma. Deixei o meu coração naquele palco. Foi há duas semanas e ainda não voltou. Nem o quero. Que se deixe lá estar.

Que depois do cancro há vida, disse ela. Uma actriz de garra e força. Não, não é verdade. Cancro é morte, contrapus eu. Que me perdoe, Deus, a partir daquele momento.

Não é, pois não? Não. Nem sempre. Afinal, tenho a Maria. A minha little Mary.E, uma semana depois, (re)encontrei-me com a Elsinha. Uma Amiga a quem tinha perdido o rasto há vinte e um anos. Ironicamente, nos últimos dois anos ali tão próxima. Mãe de um aluno. E nunca nos tinhamos cruzado. Aos vinte e sete anos andou na arena. Hoje, com quarenta, ainda recebe os louros e as ovações! Uma verdadeira forcada! Também ela feliz e glamorosa! É a minha Rosa Esperança. A juntar às outras sete que tanto passei a admirar.
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Eu gostava que toda a gente pudesse viver o que eu vivi. Eu gostava que toda a gente pudesse perder a alma, algures, por uma causa destas. Eu gostava que estas mulheres corressem o Mundo!Um beijo para elas, no coração. E que cuidem bem do meu. Que, afinal, ficou para lá. Ao desbarato. Entregue a quem quer que tenha, depois, andado a recolher os adereços.Basta-me ter em mim o que me ensinaram: ainda que não haja esperança, aprendi que os dias podem ser sempre... Cor-de-rosa. E eu que sempre a tive como cor de eleição, tinha ali uma boa solução e não sabia. Para ti, Zézinha, que foi por ti que lá fui. Um brinde à tua vida! E aos dias cor-de-rosa que ainda temos para ti! Tchim - Tchim!
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Post retirado daqui:
Obrigado Teresa!
É bom te-la por perto!
RG

17.12.09

Workshop de TEATRO

Quem Não tem Cão - oficina de artistas, já abriu as inscrições para os Cursos de Teatro - nível I (iniciação) e nível II.
Inicio: Janeiro 2010
Duração: 3 meses - 1 vez por semana das 20.30h às 23.30h.
Valor: 30€ mês
inscrições e ou mais informações: 96 788 6762
Faz alguma coisa por ti e inscreve-te!
O teatro pode mudar a tua vida!
RG

16.12.09

Jantar de Natal da familia do Cão

Amigos, conhecidos, inimigos, associados, bloguistas, actores e parentes afins, vão-se preparando e pensando no guarda roupa porque o nosso tradicional Jantar de Natal "Natal em Dia de Reis" está quase quase a chegar!
Dia 6 de Janeiro - Dia de Reis - pelas 20.00h terá lugar o nosso Jantar de Natal em restaurante a anunciar oportunamente.
Entrada admitida apenas a quem trajar de Rei ou Rainha! Princesas também são bem vindas!
Reis Magos, Rainhas da Sucata... Rei dos Gatos... Rei da Selva... Rei dos ladrões... Rainha de Copas... enfim... todos podem entrar desde que tragam uma coroa na cabeça!
Agradecemos confirmação de presença através do Blog ou do e-mail quemnaotemcao@sapo.pt
Quantos mais melhor...
Haverá lugar à divertida troca de presentes (quanto mais imaginativos melhor! valor máximo 5€)
PS: Quem não usar coroa... Não entra!
RG

Espirito de Natal em 2008.





7.12.09

Está oficialmente declarada aberta a época natalicia do Cão!!

Leiria 05.12.09
foto: Paulo Azevedo

Para a Teresa, para todos nós

"Hoje li o comentário da Teresa no ‘Só mais um bocadinho’. A Teresa é do Porto e foi a Leiria ver o 'Rosa, Esperança'. A Nelinha já me tinha falado sobre a vivência da Teresa, porque ontem, na viagem de regresso de Leiria para Lisboa, perguntei com quem tinham estado a falar após a 'actuação'. Fiquei com muita pena de não lhe ter dado um abraço. Vi o seu sorriso quando o Ruizinho referiu a nossa visitante do Porto e achei-o tão bonito! Um sorriso lindíssimo, mesmo na tristeza. E saber que conheceu a nossa Aidinha ainda me deixou mais ligada à Teresa, mesmo sem a conhecer. Sinto-me preenchida com o que disse do ‘Rosa, Esperança’. O desejo do mentor deste projecto de amor e de todos nós é esse mesmo. Que toque o coração de todos nós com momentos de alegria e esperança. Sem esquecer que, infelizmente, existem momentos tristes e maus. Sem esquecer a importância da prevenção para que os momentos maus sejam cada vez menos. Obrigada, Teresa, por ter lá estado com o seu calor, carinho e atenção. E ao Nuno, que foi de Castelo Branco. À Margarida e Ny, que foram de Ovar. A todos os que lá estavam, de perto e de longe. E em pensamento também. Obrigada a todos os que nos dão força, sob todas as formas.

Ontem foi uma actuação muito especial, por diversas razões. Porque foi o fecho da segunda temporada, porque sentimos no céu as nossas estrelinhas mais brilhantes - como o Ruizinho nos assegurou - e porque apesar de estarmos ali sempre com o coração posto no combate a este bicho, ontem estivemos ainda mais. E a canção final foi uma estreia. Um 'Fame' que diz 'I wanna live forever'! E assim será! : )

Um grande beijo a todo o grupo 'Rosa, Esperança', a quem acreditou e levou para a frente este projecto e a todos quantos, às 21h30 de 16 sábados deste ano, estiveram lá, junto de nós, numa sala do país, a dar força à mensagem de prevenção e esperança. Porque sem calor do outro lado, que é também o nosso lado, o Rosa Esperança não seguiria em frente. Como vai seguir. Por muito tempo. Agora tenho a certeza que sim. Leu, Ruizinho? Hoje tenho a certeza que sim : )


Obrigada a todas as associações e particulares que nos convidaram e tão bem receberam por este Portugal fora. Por todos os sorrisos, pelas aconchegantes ceias, pela determinação e voluntarismo. Vai haver mais. Há sempre mais quando acreditamos que o melhor... o melhor ainda está para vir!"
Post retirado do Blog da Carla Pedro em:

3.12.09

Rosa Esperança na emissão da Dom Fuas Fm (Porto de Mós)

"Rosa Esperança" na rádio Dom Fuas - Porto de Mós.
Uma peça sobre "Rosa Esperança-projecto mulheres e o cancro da mama" preparada pela jornalista Yolanda Nunes, pode ser ouvida amanhã sexta feira - 4 de Dezembro - em três horários ao longo do dia: 9h30 - 13h30 - 16h30.
A emissão pode ser ouvida em 100.1 FM ou na emissão online em http://www.domfuasfm.com/
RG

RECADO aos actores e afins:

- Sábado, encontro às 13.00h no sitio do costume para partirmos rumo a Leiria de autocarro.
- Quem for de carro próprio, encontro no Teatro às 14.30h.

PS- Tudo já almoçado e de café tomado certo? ;o)