31.1.08

rojo rosso rouge encarnado red

É força, energia, virilidade, masculinidade, dinamismo.
É uma cor exaltante e até enervante.
É uma cor essencialmente quente, transbordante de vida e de agitação, é desejo, paixão, pecado. É o sangue que se transforma em vinho na mesa do senhor.
É a cor do fogo
e da dor, é a cor do Coração.

29.1.08

Carnaval é no Rio!

A tradição mantem-se!
Este ano o carnaval volta a ser no Rio. Segunda Feira 04 de Fevereiro jantar de carnaval para todos os que quiserem participar, num restaurante da cidade de Rio Maior - Fortaleza - pelas 21.30h. Após o jantar - onde todos tem mesmo de estar mascarados - segue-se a folia nos bares e bailaricos locais!

PS- É obrigatório aparecer mascarado!

Confirmações de presença - para efeitos de marcação de restaurante - com PP ou através dos comentários deste blog!

Saudações Carnavalescas
RG

23.1.08

O jogo - sequencia



Adelaide João in Casino Lx numa produção de PP :o)

21.1.08

E se de repente, durante a noite, todas as ruas da cidade fossem invadidas por espantalhos e bonecos de trapo?

16.1.08

RECADO - Aula de hoje cancelada

Hoje, por impossibilidade de agenda do formador, está cancelada a habitual aula das quartas feiras. Continuamos para a semana.
Saudações teatrais
RG

15.1.08

Ninguem nasce puta!

- Já comeste alguma coisa?- Perguntei-lhe. Prontifiquei-me a pagar-lhe qualquer coisa para comer. Ela não recusou.
- Entrámos numa tasca de aspecto duvidoso ali mesmo ao lado. Sentámo-nos na mesa quadrada do fundo, mesmo em frente à televisão. Entre nós, um silencio incómodo. Ficamos sem falar a 1º parte inteira do concurso de prémios fabulosos que passava na tv. Ela era bonita. Eu pelo menos naquele momento achei-a . Tinha um rosto onde se lia uma vida. Cada traço, cada expressão revelavam uma vida que não se escolhe ou quer. Que acontece e pronto.
Não te preocupes que amanhã, se a noite hoje me correr bem pago-te. Disse-me. Não te preocupes com isso, respondi-lhe. Foram as primeiras palavras que deram inicio a uma conversa que se prolongou noite dentro. Falámos dela, de azar, de sorte e do destino. Falámos da vida. Da vida dela, que eu cá sou do género mais reservado. Contou-me que já tinha dormido em bancos de jardim e em escadas de prédios. Que já tinha feito velhos, mulheres, bêbados e doutores. A miséria faz-nos fazer coisas de que nem suspeitamos ser capaz, acrescentou. Eu acreditei.
Ser “puta” foi a única alternativa que conheceu. Bem podemos questionar mas às vezes é mesmo assim.
As primeiras vezes foram as que custaram mais. Inexperiente, sem saber nada, foi muito dificil. Depois, tornou-se uma forma de ganhar a vida como qualquer outra. – Só custam as primeiras vezes. Agente depois habitua-se! - Disse-me.
Há cinco anos que estou na vida, não me queixo, conformei-me com o meu destino. Longe vão os tempos em que sonhava sair da rua, casar vestida de branco com um homem bom, que me desse amor carinho e uma casa onde pudesse ter louça bonita espalhada pelos móveis. Gostava de ter uma casa cheia de louças de muitas cores e porcelanas finas.
-“Está na hora .Vamos fechar” Interrompeu o dono da tasca gritando atrás do balcão. Paguei a conta e saímos. A rua estava movimentada e a noite bonita. Estava noite de Lua cheia. Puxei pelo maço de cigarros. Tirei dois, um que acendi e outro que guardei para fumar mais tarde. Entreguei-lhe o resto do maço. Ela aceitou. Preparei-me para me despedir. Ela, antecipou-se, agarrou-me no braço. - Obrigada, obrigada por tudo! Disse-me. - Não tem nada que agradecer, respondi. Sorriu sem graça. Em silencio dirigiu-se para a porta nº 7, disposta a aturar e a abrir as pernas aos gajos de todos os dias em troca de uns dinheiros.
Desci o largo do poeta. Estava frio. Cumprimentei o senhor de laço e chapéu que sempre encontro na esplanada. Aqueci as mãos com um sopro de ar quente e arrumei-as nos bolsos.
Lá longe o Tejo. Um novo dia nascia. Alheias a tudo isto, entregues à vontade do vento as gaivotas dançavam no céu lançando gritos aflitos que me pareciam de dor. Não se via por ali ninguém. Momento de feliz solidão aquele. Pensei na minha vida e na sorte que tive e tenho.
Hoje, graças à minha amiga eu respeito muito mais a classe. É que ninguém nasce puta!
M.C 1996 - excerto de "O meu amor é uma cabra"

14.1.08

E se de repente, durante a noite, a cidade fosse invadida por coelhos gigantes e marotos?

10.1.08

Reis e Rainhas em jantar de Natal - as imagens possiveis













Neste já tradicional Jantar de Natal em dia de Reis, participaram praticamente todos os membros da familia real do maravilhoso mundo do "Cão". Infelizmente a máquina não registou todos os reis e rainhas que acederam ao convite de jantar, porque a bateria acabou inesperadamente. Ficam estas fotos para desvendar um pouco do que por lá se passou e a esperança de que para o ano sejamos muitos mais.
saudações teatrais

RG


8.1.08

E se de repente, durante a noite, a cidade fosse invadida por ovos gigantes de todas as cores?

Jantar de Natal em Dia de Reis


Maria da Luz, Claudia e Ana Canadas